Alcoolismo feminino na adolescência
Na adolescência, muitas novas experiências são vividas e infelizmente é quando a maioria das pessoas experimenta bebidas pela primeira vez.
Devido ao convívio com amigos, ou até na família, muitos jovens podem ter contato com a bebida e outras drogas.
Estudos revelam que 39% dos adolescentes experimentam álcool pela primeira vez em casa. É um dado preocupante, que alerta para que o consumo da substância não seja natural.
Quais são os riscos do alcoolismo na adolescência?
As bebidas são legalizadas, mas não podem ser vendidas para menores de idade.
Porém, a publicidade e propaganda que é feita, acaba incentivando as pessoas a consumirem.
Os riscos do consumo são mais acentuados na adolescência, pois o corpo e a mente estão em fase de desenvolvimento. São eles:
- Aumento da probabilidade de acidentes
- Maior exposição a possibilidade de fazer sexo sem segurança
- Risco de dependência
- Déficit no desempenho acadêmico
- Alterações no sono
- Dificuldades de memória.
Quanto mais houver diálogo com os adolescentes, melhor nessa fase. Assim eles podem se abrir com relação as suas frustrações e dificuldades, para que encontrem apoio em pais e amigos, e não descontem tudo em um novo vício.
Com a realidade do alcoolismo, o tratamento multidisciplinar é a melhor forma de devolver ao adolescente sua saúde.
Após o diagnostico, ou seja, quando o médico já constatar que a bebida está interferindo na saúde, e a família ver que está causando mal estar devido ao comportamento que pode ser violento, e mau aproveitamento dos estudos, deve-se iniciar o tratamento o quanto antes.
O nível do tratamento será realizado de acordo com o estágio da dependência.
Uma alternativa é procurar auxílio em algum hospital psiquiátrico especializado. A primeira medida costuma ser a desintoxicação, pois assim o paciente fica afastado da bebida e o corpo para de sofrer com os efeitos dela.
Medicamentos que diminuem a compulsão pela substância também podem ser utilizados nessa fase.
Tratamento
Paralelo a desintoxicação, a terapia deve ser trabalhada no adolescente.
Nessa fase, o adolescente deve conversar com o psicólogo sobre os motivos que o levaram ao álcool com a finalidade de desenvolver os mecanismos necessários para que ele se livre do vicio da bebida.
Em muitos casos, o tratamento deve envolver a família, que é diretamente afetada.
Há muitas alternativas boas para tratar o alcoolismo, mas ainda a situação é desafiadora e requer compreensão, paciência e muita força de vontade. Tanto do paciente, quanto da família.
Ao optar por uma clínica de recuperação, as chances de ter êxito no tratamento e proporcionar o bem-estar ao adolescente são maiores.
Pesquisas mostram quem estudantes até os 17 anos afirmam já ter bebido e ter ficado bêbado pelo menos uma vez na vida. E ainda, o grande objetivo da bebida é “ficar bêbado até não aguentar mais”.
É preciso mais campanhas para conscientizar o publico alvo, que são os pais e os adolescentes. Pais devem reforçar os cuidados e mostrar a realidade da dependência de álcool.
O que acontece muito é os pais entrarem em pânico e desespero ao descobrir que os filhos estão usando drogas, mas acham normal ver os filhos consumindo álcool.
É importante ter um dialogo aberto, estabelecer limites e deixar claro as consequências caso os limites não sejam cumpridos.